Palavras do Embaixador Kuniaki Ito
2015/6/19

Sou Kuniaki Ito, Embaixador Plenipotenciário da Embaixada do Japão na República de Angola. Cheguei neste país, Angola, no dia 17 de Dezembro de 2014 e fuirecebido e acreditado por sua Excelência Presidente da República, Sr. Eng. José Eduardo dos Santos, no dia 13 de Abril de 2015.
Trabalhei muito tempo no Banco de Exportação e Importação do Japão (JEXIM) e Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC). Durante esta época, fui transferido por um período de 2 anos para o Banco Industrial do Japão. Depois, trabalhei no BNP Paribas durante 7 anos e estou actualmente vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão. Creio que a minha tarefa é utilizar a minha experiência no ramo das finanças e do sector privado para as questões inerentes às actividades amplas da Embaixada.
Angola tornou-se independente de Portugal em 1975, mas a guerra civil perpetuou-se até ao ano de 2002 por 27 anos. Após essa fase difícil, graças à exportação do petróleo e diamantes, Angola atingiu um crescimento significativo. Contudo, para a economia e as finanças do estado não serem afectadas pelo preço do petróleo, a diversificação da indústria é crucial. Os desafios são vários, mas para o Japão e outros países, achamos que é uma oportunidade de negócios. Solicitando a reforma do ambiente de negócios e investimentos ao governo de Angola, nós, Japoneses, junto com o sector público e privado iremos trabalhar para termos mais oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de Angola.
No Japão, a imagem que temos da África é de um continente atormentado por pobreza, epidemias e terrorismo. Obviamente, devemos trabalhar ativamente no sentido de solucionar estes problemas, mas por outro lado, devemos conhecer vários outros lados positivos para promover a compreensão entre a África e o Japão.
Os senhores alguma vez já assistiram no YouTube à Telenovela Angolana?
Antes de ter chegado a Angola, assistia à telenovela seriada “Windeck” que um professor de Língua Portuguesa me recomendou na época em que recebia as suas aulas. Fiquei admirado com a qualidade do ritmo, o encanto das personagens e o esplendor das indumentárias. O palco da telenovela é uma empresa de revista de moda, sita na cidade de Luanda, capital de Angola. É uma telenovela baseada no amor, afecto e rivalidade de uma família. A sua emissão já terminou, mas foi um grande sucesso em Angola e em Portugal. O Brasil adquiriu os direitos de emissão, e uma empresa Ganense está a trabalhar na tradução de Português para Inglês. Nos prémios Emmy de 2003, candidatou-se a categoria das novelas internacionais. Por cá, existem pessoas que dizem “eu não vejo aquele tipo de teatro”. Claro que cada pessoa tem seu gosto.
Falando de arte Africana, Lembro-me da dança folclórica. Os Angolanos gostam tanto de dançar ao ponto de serem chamados dançarinos eternos, mas para além disso, divertem-se imenso com as telenovelas, músicas de cantores famosos de música Semba, como Elias Dia Kimuezo e Bonga. Naturalmente os desenhos animados e vídeo jogo também têm grande popularidade. Mais recentemente no ramo da arte, estão a consagrar-se e a surgir diversos talentos, como por exemplo, o escritor Artur Pestana (Pepetela) que tem uma das suas obras traduzidas no Japão; o fotógrafo Edson Chagas que ganhou o Prémio Leão de Ouro do concurso de fotografia Veneza Bienal em 2013 e também a conceituada estilista Nadir Tati que com o seu estilo chamou atenção em Nova Iorque.
Se descrever Angola, diria que é o país do petróleo. Mas, é um país com uma diversidade de possibilidades em termos de desenvolvimento económico e cultural.
Tendo prioridade sobre a protecção dos residentes Japoneses, junto com a equipa de funcionários da Embaixada, esforçamo-nos para continuar a expandir e aprofundar as relações de amizade entre o Japão e Angola em todos os ângulos.
Trabalhei muito tempo no Banco de Exportação e Importação do Japão (JEXIM) e Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC). Durante esta época, fui transferido por um período de 2 anos para o Banco Industrial do Japão. Depois, trabalhei no BNP Paribas durante 7 anos e estou actualmente vinculado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão. Creio que a minha tarefa é utilizar a minha experiência no ramo das finanças e do sector privado para as questões inerentes às actividades amplas da Embaixada.
Angola tornou-se independente de Portugal em 1975, mas a guerra civil perpetuou-se até ao ano de 2002 por 27 anos. Após essa fase difícil, graças à exportação do petróleo e diamantes, Angola atingiu um crescimento significativo. Contudo, para a economia e as finanças do estado não serem afectadas pelo preço do petróleo, a diversificação da indústria é crucial. Os desafios são vários, mas para o Japão e outros países, achamos que é uma oportunidade de negócios. Solicitando a reforma do ambiente de negócios e investimentos ao governo de Angola, nós, Japoneses, junto com o sector público e privado iremos trabalhar para termos mais oportunidade de contribuir para o desenvolvimento de Angola.
No Japão, a imagem que temos da África é de um continente atormentado por pobreza, epidemias e terrorismo. Obviamente, devemos trabalhar ativamente no sentido de solucionar estes problemas, mas por outro lado, devemos conhecer vários outros lados positivos para promover a compreensão entre a África e o Japão.
Os senhores alguma vez já assistiram no YouTube à Telenovela Angolana?
Antes de ter chegado a Angola, assistia à telenovela seriada “Windeck” que um professor de Língua Portuguesa me recomendou na época em que recebia as suas aulas. Fiquei admirado com a qualidade do ritmo, o encanto das personagens e o esplendor das indumentárias. O palco da telenovela é uma empresa de revista de moda, sita na cidade de Luanda, capital de Angola. É uma telenovela baseada no amor, afecto e rivalidade de uma família. A sua emissão já terminou, mas foi um grande sucesso em Angola e em Portugal. O Brasil adquiriu os direitos de emissão, e uma empresa Ganense está a trabalhar na tradução de Português para Inglês. Nos prémios Emmy de 2003, candidatou-se a categoria das novelas internacionais. Por cá, existem pessoas que dizem “eu não vejo aquele tipo de teatro”. Claro que cada pessoa tem seu gosto.
Falando de arte Africana, Lembro-me da dança folclórica. Os Angolanos gostam tanto de dançar ao ponto de serem chamados dançarinos eternos, mas para além disso, divertem-se imenso com as telenovelas, músicas de cantores famosos de música Semba, como Elias Dia Kimuezo e Bonga. Naturalmente os desenhos animados e vídeo jogo também têm grande popularidade. Mais recentemente no ramo da arte, estão a consagrar-se e a surgir diversos talentos, como por exemplo, o escritor Artur Pestana (Pepetela) que tem uma das suas obras traduzidas no Japão; o fotógrafo Edson Chagas que ganhou o Prémio Leão de Ouro do concurso de fotografia Veneza Bienal em 2013 e também a conceituada estilista Nadir Tati que com o seu estilo chamou atenção em Nova Iorque.
Se descrever Angola, diria que é o país do petróleo. Mas, é um país com uma diversidade de possibilidades em termos de desenvolvimento económico e cultural.
Tendo prioridade sobre a protecção dos residentes Japoneses, junto com a equipa de funcionários da Embaixada, esforçamo-nos para continuar a expandir e aprofundar as relações de amizade entre o Japão e Angola em todos os ângulos.