Cooperação Económica

2022/3/28
 
O Governo do Japão e o PAM fazem parceria para apoiar os refugiados da RDC em Angola
 
LUANDA – O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) congratula-se com uma contribuição de 293.000 dólares do Governo do Japão para apoiar actividades de construção de resiliência para refugiados da República Democrática do Congo residentes na província da Lunda Norte.

"O Governo do Japão está firmemente empenhado em promover o nexo entre acção humanitária e desenvolvimento e ajudar a reconstruir as oportunidades de auto-suficiência para os refugiados", disse Maruhashi Jiro, Embaixador do Japão em Angola. "As actividades de subsistência propostas contribuirão também para a coesão social através do envolvimento das comunidades locais na criação de bens".  

A contribuição do Japão apoiará 125 famílias dos refugiados (cerca de 500 pessoas) com assistência alimentar regular durante 6 meses, fornecendo ao mesmo tempo o acesso a factores de produção agrícola (ferramentas e sementes) e oportunidades de formação em tecnologias agrícolas modernas, criação de animais e gestão pós-colheita. A selecção de famílias e as avaliações necessárias começarão em Abril de 2022, enquanto as formações combinadas com distribuições de alimentos estão programadas para começar em Julho.

"O Japão tem sido um dos principais doadores para a nossa operação de assistência aos refugiados e já contribuiu com US$ 875.000 entre 2019 e 2021", disse José Ferrão, Chefe do Escritório do PAM em Angola. "Esta nova contribuição permitirá ao PAM começar a construir um caminho para a auto-suficiência dos nossos beneficiários, uma vez que o nosso objectivo final no assentamento do Lóvua não é apenas ajudar os refugiados a satisfazer as suas necessidades básicas alimentares, mas também ajudá-los a restaurar os seus meios de subsistência". 

Em Fevereiro de 2022, o PAM ajudou 6.993 refugiados durante a distribuição geral de alimentos, fornecendo farinha de milho, leguminosas, óleo vegetal e sal. O PAM reconhece a necessidade premente de reduzir a dependência dos refugiados da assistência alimentar e tem trabalhado com o Governo e parceiros para os envolver na produção de alimentos e promover oportunidades para a sua maior auto-suficiência.